sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Chapter 8

Quero-te (mas só hoje)



Aqui estou eu, a querer me perder , a querer e não poder

Quero me perder no meio destas mulheres, todas elas belas, todas elas fúteis, todas elas úteis

Quero muito pouco saber, quero-as amar, quero as beber, quero me embriagar

Quero, e de tanto querer sei que as vou perder, antes tão pouco de as ter


Quero-as nuas, quero-as cruas, quero-as de preto e de rosa e também de branco

Não quero pudor, e pode ser sem amor, apenas te quero, pode ser só hoje

Quero-te de todas as formas, quero-te boa, quero-te má

Quero me afogar contigo, neste mar de chá, de limão e hortelã e não de romã


Quero pescar-te neste mar, neste mar imundo, para te depois descobrir, bem fundo

Quero te chupar, depois de pescar, quero sentir o teu gosto

Seja a mel seja a podre, quero sentir, e juro que não vou fugir nem te enganar,

Mas tem que ser hoje, não amanhã.


Quero-te! A ti e a mais mil, mas hoje sou teu só teu, porque o amanha não me importa.




3 comentários:

Edna disse...

ahhhhhhhhh poeta! :)
Gostei muito... very deep. ;)

Moura ao Luar disse...

Beijos e que 2009 seja pelo menos melhor que 2008

eudesaltosaltos disse...

tao giro... :) e ja agr Excelente 2009!!